Sirvam nossas façanhas de modelo a toda Terra.

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sábado, 27 de agosto de 2011

Gaúcho Farrapo
Adenir Paz da Silva


Sou feliz, nasci Gaúcho
Deus me deu este regalo.
sou briguento que nem galo
peleando no rinhedeiro.
sou pachola, sou faceiro.
sou bagual não tenho encilha,
sou livre, sou farroupilha.
pra lutar fui um guerreiro.


Sou xucro, criado guaxo.
falquejado em coronilha,
fui cincerro de tropilha
de um tempo maula e aragano.
Sou alçado, não tenho dono.
meu andar ninguém maneia,
sou noite de lua cheia
vigiando, não tenho sono.


Meu grito é retumbar de legüero
chamando e atiçando a tropa.
Meu destino é quem galopa
nas patas da evolução,
sou raiz, sou tradição
de um passado de glórias.
fui evolução, sou história
lutando por este chão.


Eu demarquei as fronteiras,
da República a Rio-grandense,
o Rio Grande me pertence,
eu lutei pra este fim.
fui tambor e fui clarim
nos fervores de uma guerra.
Eu sou filho desta terra.
fui farrapo e sou assim




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